sábado, 27 de janeiro de 2018

O Destino de uma Nação


Na saga por assistir aos filmes indicados ao Oscar 2018 assistimos ao filme "O destino de uma nação". Filme ótimo, fotografia incrível, a interpretação de Gary Oldman é digna da indicação. A cadência do filme tem um ritmo contínuo, se não chega ao ápice também não chega a descontração. O filme retrata bem um momento decisivo na segunda guerra mundial que é a decisão de Churchill em assinar ou não  um acordo de paz com a Alemanha, temporalmente o filme se passa durante o mês de maio e revela o quanto foi difícil a tomada de decisão.


Com relação as indicações ao Oscar 2018 apesar de ter gostado do filme não ganhou a minha torcida para o grande prêmio da noite  (melhor filme) não cativou minha atenção o tempo todo, se tornou um pouco cansativo no meio do filme. Mas achei incrível como recurso didático para aulas de história e de história da arte. Para a indicação de melhor ator gostei muito da interpretação de Gary Oldman, ele da o tom decisivo ao filme, no entanto, também não ganhou minha torcida. Acredito que é um forte concorrente aos prêmios de melhor Design de Produção, fotografia e figurino. Na categoria melhor cabelo e maquiagem confesso que estou na torcida por Extraordinário.


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

This is me (O Rei do Show)

A lista de indicados ao Oscar já saiu e os indicados a melhor canção original foram:

"Mighty River", de Mudbound: Lágrima sobre o Mississipi
"Remember me", de Viva - a vida é uma festa
"Stand Up of somentig", de Marshall
"The Mistery of Love", de Me Chame pelo Seu Nome
"This is me", de O Rei do Show

Todas as indicações são músicas belíssimas, com letras envolventes e que ajudam a compor o filme, no entanto, a minha torcida está para "This is me" de O Rei do Show (The Greatest Showman) a música não só ajuda a compor o filme, mas é a essência do filme. A letra fala a respeito de como as palavras negativas que ouvimos a nosso respeito nos fazem mal, como elas podem nos magoar e nos colocar para baixo, e de forma envolvente e empolgante nos mostra como devemos ser nos mesmos sem temer a opinião dos outros. O Rei do Show mostra, ainda que, de forma tímida a diversidade, e revela que o diferente pode e deve ser aceito como é, não a nada errado em ser você mesmo. Esta canção é motivadora e deve ser ouvida por todos que sofrem na busca pela aceitação dos outros, para perceber que a aceitação deve vir primeiro de si próprio.



E se você ainda não está convencido de que o música é envolvente e empolgante recomendo que assista a esse vídeo.

Mi
Mi

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Me chame pelo seu nome

Saiu a lista dos indicados ao Oscar 2018 e com ela começa a corrida por assistir aos filmes indicados antes da premiação, o maior desafio é que a maioria deles ainda não estreou em João Pessoa.
Entre os indicados já assistimos alguns: Logan, Viva - a vida é uma festa, Extraordinário, Star Wars, A Bela e a Fera, O rei do show, etc. E todos são maravilhosos e na nossa opinião mereceram suas indicações. A grande surpresa ficou por conta de Logan, indicado ao melhor roteiro adaptado, o que enche de alegria o coração dos fãs de filmes de super heróis pelo reconhecimento quase histórico de que esse estilo de filme tem sim bons roteiros.
Na saga por assistir as indicações de melhor filme, melhor direção, melhor roteiro e melhor ator e atriz começamos assistindo a Me chame pelo seu nome, e o que achamos? Um filme que fala de sentimento, que trata um tema ainda tabu na sociedade contemporânea, a atuação de Timothée Chalamet (Eliot) é brilhante, ele passa todo o sentimento, amor, angústia, dor, tristeza que a sétima arte exige, e mereceu sim a indicação para melhor ator e estou na torcida por ele, apesar de não ter assistido aos outros filmes ainda. Mas vamos as críticas ao filme, considerei o roteiro fechado a uma temática especifica, como assim? Poderiam ter sido abordados outros temas como pano de fundo, mas o filme se prende de mais a um único assunto, me lembro da premiação ao Oscar 2017 no qual Moonlight: sob a luz do luar levou a maior premiação da noite, na data da premiação ainda não havia assistido a nenhum dos grandes favoritos, Lalaland e Moonlight, e quando assistir ao ganhador não tive dúvidas de que eles eram merecedores, não era um filme sobre a tema homoafetivo, mas sobre relações familiares, questões sociais, estereótipos, drogas, era um filme que ao término fazia o espectador refletir sobre diversos aspectos da sociedade, algo que não ocorreu com Me chame pelo seu nome, pelo menos não comigo, o filme me emocionou imensamente, mas foi muito mais pela atuação de Timothée Chalamet do que pelo conjunto do filme.
Destaque para o cenário onde se passa o filme, interior da Itália que compõe um cenário belíssimo para o desenrolar da trama, e para a fotografia, a erudição e a estética marcam todo o filme e compõem um tom elegante ao desenrolar do enredo.
Agora quero assistir aos próximos e torcer pelos meus favoritos.

Duração: 133 min.
Direção: Luca Guadagnino
Elenco: Armie Harmmer, Timothée Chalamet, Michael Stuhlbarg, mais.
Gênero: Drama e Romance
Nacionalidade: França, Itália, EUA, Brasil

Uma Noite de 12 anos

“Uma noite de 12 anos” (2018) filme de Álvaro Brechner. Uma  produção Argentina, Uruguaia e Espanhola, aborda o período em que José Mujic...