A franquia de carros começou em 2016, com uma animação voltada para crianças que conquistou o público, depois do primeiro vieram mais dois filmes. O primeiro filme da franquia falou sobre o respeito e o valor da amizade, o segundo ganhou um viés mais lúdico sobre espionagem internacional e o terceiro (mais recente) mostra que a animação pode ir além do entretenimento para as crianças.
No novo filme da franquia, Relâmpago McQueen foi surpreendido por uma nova geração de corredores incrivelmente rápidos. E McQueen vê seus amigos/concorrentes serem substituídos por jovens corredores que treinam em simuladores virtuais, enquanto McQueen prefere treinar nas pistas antigas e empoeiradas, de personalidade forte, durão e convicto de que as verdadeiras raízes do esporte o ajudaram a voltar a ser campeão e para conquistar um espaço nos pódios novamente tem que apreender a ser tão rápido quanto os seus oponentes.
Na busca por se tornar um corredor mais rápido Relâmpago McQueen percebe que a jovem Cruz Ramirez é uma excelente corredores e, mais uma vez a Pixar leva emoção ao público. O fim da carreira de piloto de McQueen ganha um tom emocionante no instante em que ele percebe que não seria mais tão veloz quanto antes e decide se aposentar das pistas de corrida. Mas o que seria o fim se torna um novo começo.
Um outro ponto importante é a escolha da jovem treinadora e sucessora de McQueen ser mulher e latina para promover uma situação de dupla inclusão. Cruz se infiltração no universo masculino e consegue o seu espaço, revelando mais uma vez a importância da representatividade feminina para a sociedade contemporânea.
No filme podemos perceber as características da direção e produção do filme, Brian Fee dirigiu Ratatouille e WALL-E e, Kevin Recher produziu procurando Nemo e Divertidamente. A dublagem brasileira contou com a participação de um trio do jornalismo esportivo: Fernanda Gentil, Everaldo Marques (ESPN), Rômulo Mendonça (ESPN). O filme vai além de uma animação infantil e cativa ao público de todas as idades.